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Antenas 5G deve alterar aluguel de topo de prédios

Uma das certezas da tecnologia é que ela vai evoluir. Em novembro passado, a ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações realizou o maior leilão de tecnologia de internet no país, dando direito a três operadoras (Claro, Vivo e Tim) de operar os serviços de telefonia celular com a tecnologia 5G em todo o território nacional.

Essa era uma das notícias mais esperadas pelo setor econômico do país, mas como repercute no dia a dia dos condomínios que alugam o topo de seus edifícios para as antenas 4G? Pelo que foi divulgado pelas operadoras, a infraestrutura existente será aproveitada, mas aos poucos migrará para um novo modelo, uma vez que as antenas para a tecnologia 5G são menores e devem ficar mais próximas à circulação de pessoas como postes de iluminação e mobiliário urbano. Essa mudança fará com que o número de áreas locadas para as antenas e os valores dos aluguéis sejam reduzidos gradativamente.

No entanto, a tecnologia 5G exige cinco vezes mais antenas, ainda que menores, do que antes, o que pode ainda levar a aumentar o parque instalado que hoje é de 100 mil antenas de telefonia.

Para alugar o topo do prédio, o condomínio deve ter uma boa localização, aprovação dos condôminos, AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) e laudo técnico do para-raios. Tomando os cuidados necessários, a renda extra ajuda o condomínio a diminuir a taxa condominial e/ou a aumentar o fundo de reserva, viabilizando reformas e novas aquisições de materiais.

 

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